terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quem és tu?

Quem és tu mulher?
Que surge em meio a noite e rouba meu sossego ,
Dividindo comigo sua vida e seus amores,
Que desperta meus sentimentos como o dia desperta ao nascer do sol,
Ela vinha como uma deusa,
Parecia voar por entre a brisa da noite,
Acariciava-me o rosto com suas mãos macias como plumas,
E aqueles olhos fatais que me roubavam a atenção,
Fatais da cor de mel, tão claros quase verdes,
Nem pude notar a hora em que nossos lábios se tocaram a primeira vez,
Foram apenas alguns segundos,
Segundos que mais pareciam uma eternidade,
Fixei meus olhos nos seus e pude ver dentro de ti,
Uma alma pura, porém triste,
Vi em seus olhos uma lágrima que corria com o peso de uma vida,
Abracei-lhe com um aperto de consolo,
Perguntei a mim como pudera um ser de tal beleza
Viver sozinha e triste num mundo de tantas belezas?
Isso somente o tempo poderia me responder,
Toquei seu rosto com a ponta dos dedos,
Seu olhos ainda fixados nos meus,
Nossas bocas se aproximando, meu coração parecia querer parar,
Quando novamente senti o gosto doce de sua boca junto a minha,
Isso era o ponto alto de um sentimento que poderia acontecer
Entre duas pessoas que acabam de se conhecer,
E em um segundo você vai embora
com um sorriso e um esplendido brilho no olhar,
Desaparecendo por entre o escuro da noite,
Sem me deixar alguma esperança de voltar,
Apenas deixando a interrogação em minha mente,
Quem és tu mulher?.


Por Guilherme Tauã Aires

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Bela morte

O brilho de uma vida reluz como ouro
A felicidade com um sorriso claro
E o amor que vive entre a razão e a loucura,
Daí uma paixão que devasta montanhas.

Vida, felicidade, amor e paixão,
Quatro elementos que fazem um ser.
Elementos que o enchem de alegria,
Paz no peito e leveza na mente.

Para que um dia na culminância de sua vida
Esse ser lembrar que viveu intensamente.
Foi feliz como uma tarde de verão,
Se apaixonou e morreu com um amor no coração.


Por Guilherme Tauã Aires

sábado, 4 de setembro de 2010

Loucura

Uma tarde quente depois da chuva da manhã,
Sem propósito algum escrevo
Com o fervor da tarde quente

E com o coração gelado como a fria chuva da manhã,
Pensamentos solitários que de algum modo
Se escondem em minha mente,
Eles estão aqui a me chamar para desperta-los,
Pensamentos que se focam em algo,
Se focam talvez na miséria desse povo
Ou nos olhares gélidos dessa pobre gente,
Pobres de espírito, pobres de coração.
Não sou louco!
Meus pensamentos poder ser meio conturbados
Mas com um pouco de razão.
Loucura? Um termo diferente
Ou quem sabe um apelido para o amor,
Ou quem sabe eles sejam parceiros
Entrelaçados entre um caminho de bem e mal.
Quanto a mim cabe somente questionar,
Um pobre mortal como eu entender esses loucos sentimentos
E pensamentos que nos desnorteiam,
E você meu caro leitor já se perguntou o por quê do amor?
Sua existência entre nós?
Ficam essas pequenas questões em nossas pequenas mentes,
Você caro leitor, você já amou?
Pois o amor é uma faca de dois gumes
Que de um lado nos alegra
E do outro nos machuca com a falta da pessoa de nossos olhos,
Pense nisso leitor,
Viaje na loucura de seus pensamentos
E sinta o maravilhoso e doce
Sabor da poesia.


por Guilherme Tauã Aires