sábado, 4 de setembro de 2010

Loucura

Uma tarde quente depois da chuva da manhã,
Sem propósito algum escrevo
Com o fervor da tarde quente

E com o coração gelado como a fria chuva da manhã,
Pensamentos solitários que de algum modo
Se escondem em minha mente,
Eles estão aqui a me chamar para desperta-los,
Pensamentos que se focam em algo,
Se focam talvez na miséria desse povo
Ou nos olhares gélidos dessa pobre gente,
Pobres de espírito, pobres de coração.
Não sou louco!
Meus pensamentos poder ser meio conturbados
Mas com um pouco de razão.
Loucura? Um termo diferente
Ou quem sabe um apelido para o amor,
Ou quem sabe eles sejam parceiros
Entrelaçados entre um caminho de bem e mal.
Quanto a mim cabe somente questionar,
Um pobre mortal como eu entender esses loucos sentimentos
E pensamentos que nos desnorteiam,
E você meu caro leitor já se perguntou o por quê do amor?
Sua existência entre nós?
Ficam essas pequenas questões em nossas pequenas mentes,
Você caro leitor, você já amou?
Pois o amor é uma faca de dois gumes
Que de um lado nos alegra
E do outro nos machuca com a falta da pessoa de nossos olhos,
Pense nisso leitor,
Viaje na loucura de seus pensamentos
E sinta o maravilhoso e doce
Sabor da poesia.


por Guilherme Tauã Aires

Um comentário:

  1. O bom das poesias é sempre viajar por onde quer que seja, a partir das nossas mentes... e melhor ainda é poder viajar e conhecer melhor quem as escreve, rs!

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