domingo, 19 de junho de 2011

Meus Fantasmas

Chega o momento em que minha cabeça para de raciocinar,
Nenhuma palavra,
Nenhum pensamento,
Apenas o vazio,
Apenas o negro,
Minha inspiração parece ter me abandonado,
Estou em curto!.
Já não consigo mais,
As letras quem um dia me fizera poeta,
Agora jazem esquecidas em um lugar no fundo da minha mente,
Hoje nem as estrelas falam comigo,
Ou o vento meu amigo que passara por aqui levou consigo meu amor,
Nem a chuva que pingava poesia em mim decidiu aparecer,
Pareço estar sozinho em uma festa;
Onde a única companhia que me sobra é o segredo.
Esperei meses para novamente me abrir,
Porém a caneta estava brigada comigo,
O papel sempre me fugia as vistas,
Mas de repente como um choque,
Abri os olhos como o sol nasce na mais linda alvorada
E recobrei a consciência,
Lembrei quem sou,
E o que preciso fazer para melhorar esse mundo isolado chamado “eu”,
Quero  de novo sentir o perfume das rosas,
Ver as constelações a sorrir,
Olhar a lua apaixonadamente
E tecer essas linhas como a aranha constrói seu ninho,
Levar as mais leves poesias aos ouvidos de um apaixonado,
Sorrir e chorar quando se sente a felicidade plena no peito,
Fechar os olhos e ver novamente a paz
Que sempre me abraça na porta do paraíso futuro,
Assim quero viver minhas elucubrações.

Por : Guilherme Tauã Aires

2 comentários:

  1. Muito bom Gui!!!Nunca deixe de usar esse maravilhoso dom que vc tem com as palavras...bjuu Polly

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  2. Nossaa, talentoso você. Nunca esconda esse seu dom. Parabéns, todos os poemas são lindos.

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