terça-feira, 6 de julho de 2010

Flores vermelhas de fogo





Com lembranças escrevo, são tristes ,são tocantes,


São belas as palavras ,


Tão belas como o fogo, que com suas chamas vermelhas cheias de solidão,


Vivem pouco a pouco , sustentando-se da pouca madeira que lhe servem,


Espelho – me nisso, baseado no fogo me vejo lutando pela felicidade


Que aos poucos acho a minha volta, o amor que sinto é como a chama,


Que sobrevive pouco a pouco apagando-se com a falta da pessoa amada,


Sinto- me de mãos atadas como um ignorante que não quer ver a verdade


Tão pouco enxergar o errado, com pensamentos pútridos levo – me ao inferno


Sendo o carrasco de mim mesmo,


Mas que ao ver os belos olhos queimando de amor,


Elevo minha mente ao céu


E chego a entrar no paraíso,


Tendo – lhe a bela caminhada por entre jardins perfumados


Com rosas vermelhas assim como a cor do fogo,


Que me inspira a dizer palavras sem sentido algum,


Mas que emociona os próximos.


Solidão, amor, felicidade,entrelaçados entre uma tremenda angústia


Incomum em mim,


Quero apenas amar sentindo o presente e a tua presença,


Amo–te com tal fervor que passo despercebido entre a razão e no fim


Do jardim das flores vermelhas de fogo


Encontro – me com a razão e a solidão novamente


Lembrando-me que tudo isso são apenas Pensamentos,


Frutos de uma inspiração de momento nascido pelo desejo de amar.








Por Guilherme Tauã Aires

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