sexta-feira, 30 de julho de 2010

Menina

Ela passa exalando o perfume de mil rosas,
Com um sorriso de malicia,
Seus olhos são pura poesia,
Sua voz é mais que canção.



Por entre ruas escuras ou claras,
De dia ou a noite,
Seu brilho é a mais bela aurora,
Que apenas os sábios e os apaixonados contemplam.


Te guardaria em dia de luz
Para que quando chegar a noite escura,
Você trazer de volta a luz do dia,
Pois você é a menina que quando passa leva o brilho do sol.


Te amar é como ter tudo e o nada,
Pois se em teus braços não puder repousar,
É como ter o fogo e não ter a chama,
Você está em mim e em todas as estrelas do céu.


Hora menina, outrora mulher,
Que para a vida me chama a compartilhar,
Estar contigo e fazer do mundo o paraíso,
Te amar e viver o que a nós foi reservado pelo criador.


Por  Guilherme Tauã Aires

2 comentários:

  1. Quanto amor e sentimento, Guilherme!
    Que a leveza do que escreve, seja sempre bálsamo para os corações apaixonados que te lêem...!

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  2. Parabéns pelo lindo trabalho, Guilherme Tauã!

    Concordo plenamente com o Diogo no que tange à leveza de sua poesia.

    Em "Menina" você provoca contiguidade no leitor quando cita os extremos: tudo / nada... ter a chama e não ter o fogo...

    Adorei!

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